Uma pequena viagem ao ponto mais alto do Parque Nacional da Serra da Bocaina/SP
RESUMO
Fim de semana intenso na Serra da Bocaina para conhecer o Pico do Tira Chapéu. A montanha não é das mais proeminentes, mas o panorama de seu cume é fabuloso, o qual revela vistas incríveis da Serra da Mantiqueira, da Serra do Mar e do Vale do Rio Mambucaba. No relato são apresentadas as opções de locomoção até o pé da trilha, mas já adianto que é a logística não é das mais simples. A trilha em si não apresenta grandes dificuldades. Foram percorridos 5,8 km e subidos cerca de 500 metros de desnível em 3 horas por um caminho bem marcado. Não existe pontos de água no caminho, então leve uns 4-5 litros se resolver acampar também. Aproveite o relato e o passeio!
Índice
INTRO
Da série de finais de semanas intensos… Esa mini trip é uma idéia de como aproveitar um fds de maneira mais aventureira e contemplativa. Dois dias parece pouco mas dá pra fazer muita coisa.
Desta vez escolhi subir o pico do Tira Chapéu, ponto mais alto do Parque Nacional Serra da Bocaina, situado no estado de São Paulo.
Os objetivos do passeio eram, subir este morro, acampar no seu cume, contemplar um belo pôr do sol, um lindo nascer do sol e um super céu estrelado, mais conhecidos também como RAZÃO DO MEU VIVER.
Duas semanas antes chamei dois grandes brotheres, Pedro e Vinícius (o Rebi), para me acompanharem e ambos toparam.
Segue abaixo o roteiro para a subida do pico, partindo de São José do Barreiro.
Se quiser baixar o tracklog para o cume do pico, você pode encontrar o trajeto no seguinte link.
PROGRAMAÇÃO E LOGÍSTICA
A viagem é extremamente simples de planejar, pois não é preciso reservar absolutamente nada.
Também não há a necessidade de pegar autorizações, como exigido para a tradicional Trilha do Ouro no mesmo parque.
Trilha do Ouro ou Caminho de Mambucaba: trekking de 3 dias que vai da parte alta do parque até a parte baixa e desce a Serra do Mar pela antiga estrada feita pelos escravos. No caminho você passa por belas cachoeiras e por uma mata atlântica exuberante bem preservada.
Voltando. Para subir o Tira Chapéu só é preciso comprar comida pra trilha, encher o tanque do carro e separar 50 conto pro pedágio. Simples assim.
Se você conseguir chegar bem cedo no pé da trilha, vale a pena entrar no Parque Nacional e ir até a Cachoeira de Santo Isidro. São 1,5 km de trilha para chegar numa linda queda de cerca de 50 m de altura. Mas nós não fizemos isso pois já tínhamos a conhecido em outra oportunidade e porque não saímos cedo, como poderá ver na descrição do Relato.
De Carro
- Saindo de São Paulo percorra 225 km na rodovia presidente Dutra até o km 8 em Queluz, último município antes do estado do RJ.
- De Queluz pegue a Rodovia dos Tropeiros (SP-068) e dirija 42 km até São José do Barreiro.
- Da entrada da cidade de SJB pegue à direita na bifurcação, esquerda no final desta rua e logo chegará numa bela praça com uma igreja deveras lindona. Vire à direita na rua antes da praça e direita de novo ao final desta rua. Agora é só ir reto sentido Parque Nacional via SP-221, uma estrada bem tortuosa.
- A bifurcação para o início da trilha do Pico do Tira Chapéu surge a 24,5 km depois de SJB e a 2 km antes da entrada do parque nacional.
- Vire à direita na bifurcação onde inicia uma estrada de terra de qualidade bem inferior. Este é o ponto inicial do trekking.
De Ônibus
Vindo de São Paulo a logística de ônibus não é muito fácil. Terá que pegar um bus de São Paulo para Guaratinguetá, depois um de Guará para São José do Barreiro e por fim um transfer de SJB para o início da trilha.
- Da Rodoviária do Tietê saem diversos horários de ônibus para Guaratinguetá pelas viações Pássaro Marrom ou Cometa a partir de 6:00 ao preço aproximado de R$ 50,00. Para a volta há ônibus até às 22:00 do domingo.
- De Guaratinguetá para São José do Barreiro é preciso pegar o ônibus para Bananal também com a Pássaro Marrom ao custo aproximado de R$ 40,00 e três horários, 07:00, 12:00 e 18:30.
- Uma vez em São José é necessário pagar um guia ou agência para te levar até o pé da trilha. O site do ICMBio possui diversas informações de guias locais que fazem estes serviços.
NECESSITA AUTORIZAÇÃO?
Um dia antes bateu uma preocupação porque esqueci de ligar pro parque para perguntar se não era preciso alguma autorização para dormir neste pico. Liguei lá às 20 horas e pra minha surpresa um rapaz muito gente boa atendeu e informou:
– Relaxa, não precisa de autorização não. Inclusive, a entrada para o Tira Chapéu é fora do parque. Ah, não esqueça de levar blusa porque lá no cume o frio é forte.
Aliviado com a resposta gentil continuei fazendo minha mala. E já tinha comprado todos os rangos, não queria ter que abortar o passeio.
Se quiser se certificar ligue no telefone (12) 3117-2143 ou mande um e-mail para o parque nacional em pnsb.rj@icmbio.gov.br.
COM OU SEM GUIA?
Eu gosto de fazer os passeios sem guia ou agência, quando possível.
Mas seguem alguns contatos de guias e agências que operam em São José do Barreiro para você. Solicitei essas informações no e-mail do Parque Nacional, pnsb.rj@icmbio.gov.br:
Guias:
- Cebolla/Cebollinha: (12) 99606-8676 / 3117-2159; cebolla.sjb@hotmail.com;
- Rafael Ferreira Leite: (12) 99706-7409 / 3117-2188; rf.eite@outlook.com;
Agências:
QUANDO IR?
Poxa. É só um fim de semana. Vai e se o tempo tiver ruim vai no fds seguinte heheheh.
Brincadeiras à parte, vá no outono-inverno, que é a temporada de montanha na região. De preferência entre abril e agosto. Há menos chuvas esta época.
RESUMO DE GASTOS (2016)
- Gasolina 600 km = R$ 180,00
- Mercado = R$ 125,00
- Pedágio = R$ 50,00
- 2 Almoços (3 pessoas) = R$ 20,00 por almoço por pessoa = R$ 120,00
- Total por pessoa = R$ 155,00
O RELATO
SÁBADO – De São Paulo ao Topo do Morro
No fds do dia das mães, nos dias 07 e 08/05/2016, 3 desnaturados partiram pra uma aventura.
O Rebi, que mora em Piracicaba, veio pra são Paulo no dia anterior à noite (06/05) e dormiu na minha casa. Eu e o Pedro moramos juntos, então era só acordar cedinho e já sairíamos todos unidos.
Acordamos às 7 e saímos às 8. Se possível saia mais cedo… Entenderá o porquê no decorrer do relato.
Tomamos um café e partimos rumo Tira Chapéu no Doblô do Rebi.
Após andar toda a marginal Tietê e 225 km na Dutra, chegamos em Queluz. Batemos um rangão num restaurante e seguimos em direção a São José do Barreiro. Se ainda não tiver comprado água, aproveite agora para se abastecer com 4 a 5 litros, uma vez que não há pontos de água durante a trilha.
A cidade é muito charmosa. Tem uma praça com uma igreja como toda cidade de interior, mas possui uma paz peculiar. Deveras aconchegante.
Não paramos em SJB e já partimos pelos 27 km sinuosos da estrada de terra do parque.
Após percorrer a estrada chegamos na bifurcação onde inicia a trilha para o pico.
Vire à direita na bifurcação. Daqui se tem duas opções:
– Pegar seu carro e judiar um pouquinho dele e economizar 2,4 km de caminhada, ou
– deixar o carro logo depois da bifurcação e caminhar este trecho adicional.
A vantagem de percorrer este trecho de carro é que ao final há uma propriedade e um lugar mais seguro pra deixar o carro. Pode ser que você não se sinta confortável em largar o carro na bifurcação, o que é compreensível pois não há nada perto. Neste caso há umas 3 pousadas na estrada poucos km antes da bifurcação que você pode tentar deixar o carro, mas aí são ainda mais kms a serem andados.
Se o carro fosse meu eu deixaria na bifurcação sem medo. Apesar de ser deserto, seria só por uma noite e duvido muito que tenha alguém interessado em mexer no seu carro ali… Maaaas, cada um com a sua consciência.
E o que fizemos afinal?
Como o carro era do Rebi, ele decidiu avançar na estradinha ruim (deixei claro que não ajudaria no conserto se desse algum pau, já que eu não arriscaria se fosse meu carro hahah). Cruzamos por diversos trechos bem chatos, com muitas pedras e buracos na via.
Depois de cerca de 1,5 km havia uma bifurcação. Ambos os caminhos são válidos se você estiver a pé, inclusive pode ser interessante ir por um caminho e voltar por outro, porém de carro é preciso seguir à esquerda. Para a direita você chegará na Casa de Pedra, atração que não conhecemos.
Após pegarmos a esquerda ainda passamos por trechos bem ruins na estrada, mas cerca de 1 km adiante encontramos a Fazenda Cincerro.
Eu e o Pedro descemos do carro para pedir informação e um rapaz prestativo nos disse que a trilha começava poucos metros à frente e que era preciso virar à direita numa porteira (informação importante). Também nos disse que poderíamos deixar o carro aqui e o fizemos.
E finalmente se iniciou a trilha do Pico Tira Chapéu!
Em função do nosso excesso de tranquilidade ao longo do dia iniciamos a trilha somente às 14:20. Não preciso nem dizer pra não fazer o mesmo, não é?
Ao menos a ideia loca do Rebi de penetrar na estrada zoada nos salvou uma meia hora. Minha recomendação é parar o carro no início da estrada e não começar a andar antes do meio dia. Nem pelo medo de precisar fazer trilha a noite, porque o caminho é bem tranquilo. É mais para que não perca o pôr-do-sol lá do topo, que nós perdemos.
Já deu de blabla. Bora trekkizar.
O primeiro quilômetro se dá pela estradinha de terra até chegar na portaria para entrada na propriedade do Pai Tomaz.
Lembre-se de virar à direita após a porteira e subir o morro acompanhando a cerca. Erroneamente nós não nos atentamos e seguimos reto na estrada por cerca de 200 m até notarmos o equívoco. Sabemos que não é legal errar um caminho, mas ao menos desta vez valeu a pena. A Fazenda do Pai Tomaz é repleta de vistosas araucárias, que formam um belo cenário.
Voltamos para a entrada da trilha e começamos a subir o morro acompanhando a cerca de arame.
Neste ponto estávamos aproximadamente na cota 1620 msnm e logo de inicio já nos deparamos com a parte mais difícil da trilha (que nem é tão puxado assim). Da cota 1620 até a 1970 a trilha possui um grau de inclinação razoável. Fomos num ritmo lento e constante para diminuir o desgaste sem perder muito tempo, pois ainda tínhamos esperança de pegar o pôr-do-sol.
Quando o morro finalmente aplainar quer dizer que você está no cume do Morro da Boa Vista. Levamos 1:30 pra chegar aqui. Neste momento surge o primeiro grande panorama desta trip.
Ao me deparar com o belo visual 360 que surgiu, pra mim já tinha valido o passeio!
Tem-se lindas vistas da Serra da Mantiqueira, desde a Serra Fina até a Serra de Itatiaia, inclusive dá pra ver a Pedra do Picu. Também se vê o Vale do Paraíba e um mar de morros entre o vale e o ponto que estávamos. Do outro lado centenas de morros da Serra do Mar a se perder de vista e o Vale do Rio Mambucaba.
E claro, também passamos a visualizar o nosso objetivo pela primeira vez no dia, o Pico do Tira Chapéu.
Pouco a frente é possível ver o encontro desta trilha com a opção do caminho pela Casa de Pedra.
Passava das 16:20 e ainda tínhamos 3 km para percorrer. Como do topo do Boa Vista até a base do Tira Chapéu não havia muitos desníveis, daria pra apertar o passo e quem sabe pegar o pôr do sol… Doce ilusão…
De qualquer forma aceleramos o ritmo e seguimos pelo caminho suave sobre a crista.
Do topo do Boa Vista até a base do Tira Chapéu o caminho é aplainado. Cruzamos dois trechos de vegetação mais robusta, mas a trilha é sempre com grau baixo de dificuldade.
Os últimos 20 minutos de caminhada são mais inclinados, mas não como a subida do Morro da Boa Vista.
Com um passo firme nos aproximávamos do cume, até que às 17:20 enfim chegaríamos no ponto mais alto do Parque Nacional Serra da Bocaina, na cota 2.088 msnm. A vista era lindíssima.
Agora de um ponto mais alto também era possível ver toda a Serra Fina e a de Itatiaia e o infinito mar de morros rodeando esta montanha por todos os lados. Porém, daqui de cima com a sensação de dever cumprido.
O pôr do sol não foi como o esperado devido a grande quantidade de nuvens no céu. Só havia algumas porções em que ele estava levemente avermelhado.
O cume do Tira Chapéu é bem grande e dá pra montar inúmeras barracas, só que, pra nossa sorte, a montanha era só nossa 🙂 não encontramos ninguém o dia todo!
Há algumas árvores no topo do pico, então aproveitamos para montar as barracas nos locais abrigados do vento.
Montamos acampamento, jantamos e nos aprontamos pra deitar. Agora era torcer para que o dia seguinte amanhecesse aberto.
Como o tempo estava fechado antes de escurecer, olhamos para o céu para ver se era possível ver alguma estrela. Até apareceu uma ou outra meio timidamente, mas nem perto de configurar um master céu estrelado.
Fazia 10 graus nesta noite, mas tome cuidado pois pode esfriar muito mais no inverno.
Colocamos o despertador para 05:45 para acordar com o nascer do sol.
DOMINGO – Regresso à São Paulo
Acordei no meio da madrugada achando que já era a hora de levantar. Se não bastasse de ansiedade, ainda sonhei duas vezes que acordávamos e o tempo estava fechado hahah.
Finalmente às 05:45 nossos celulares despertaram. Eu abri a barraca, olhei pro céu e disse:
– Ae trutas. Não sei se to enxergando bem mais parece que o céu ta limpo.
O Rebi saiu da barraca, ficou de pé, olhou pro horizonte e berrou:
– COMEÇOU!!
Nós dois saímos correndo com máquinas e já estávamos bestas com a cor laranja do horizonte. De onde estávamos já dava pra ver boa parte do cenário, mas queríamos uma visão mais ampla e tínhamos que contornar um aglomerado de arbustos que tampava boa parte do visual.
Após o contorno, nos acomodamos numa pedrona, gritamos um ‘ah muleque’ e só faltou chorar… O panorama era completamente estupendo.
No dia anterior se podia ver a Serra do Mar, o Vale do Mambucaba e um infindável mar de morros, lembra? Pois é, agora havia um cobertor de nuvens surreal a se perder de vista, onde só os picos mais proeminentes apareciam.
E havia uma faixa laranja que dominava o horizonte que inclusive pintava o céu atrás da Serra da Mantiqueira.
Não vimos a bolona vermelha nascer no horizonte, pois o sol só conseguiu ultrapassar as nuvens por volta das 07:00.
Veja abaixo a evolução estupenda do nascer do sol neste dia num intervalo de 40 minutos da primeira para a quarta foto (Sequência de fotos do Pedro Rosa):
Incrível, diz ai?! Ao vivo é melhor ainda, não preciso nem dizer.
Dizem que se o tempo estiver aberto é possível ver inclusive o litoral. Não vimos o mar, porém o visual das nuvens é difícil de ser superado … Só voltando com o dia aberto pra saber.
Mas independente disso com certeza será um dos melhores nasceres do sol da sua vida.
Após demasiada contemplação e registros fotográficos terrestres e aéreos, fomos conhecer o outro lado do morro.
Voltamos para as barracas e de lá seguimos uma trilhazinha no topo do pico que segue sentido sudoeste. Após uns 300 metros chegamos num bloco de rocha bem bonitão de uns 4 m de altura que dá pra escalar, mas é um pouco perigoso.
O cume do Tira Chapéu não é um ponto com visão 360. Mas é possível ter visão de todos os lados se você caminhar um pouco.
Já extasiados com todo o cenário, voltamos para as barracas e começamos a pensar nas mamães.
Por fim tomamos um café, desmontamos as barracas, colocamos as mochilas nas costas e nos despedimos do pico.
Tornamos a andar e, pelo mesmo caminho, descemos em duas horas…
Foi bem tranquilo… Enquanto descíamos as nuvens deram uma dissipada.
Entramos no carro umas 11 e tocamos pra são Paulo. Passamos por SJB, almoçamos no mesmo restaurante da ida, em Queluz e pegamos a Dutra.
Enfrentamos um transito maroto na marginal Tietê e chegamos em casa por volta das 18.
A trip foi insana. Parece que não, mas dá pra fazer muito em um simples final de semana. Esse contato com a natureza após uma semana de trabalho desgastante já compensa tudo. Com esse nascer do sol incrível então, me dá vontade de fazer isso toda semana!
Um abraço!
Obrigado por ler!
Victor,
Tudo bem? Vou fazer a trilha e dormir lá no pico do Tira Chapéu neste final de semana. Como vou apenas com uma amiga, lendo seu post, bateu uma insegurança… a trilha não é bem marcada e pelo que li, não tem gente. É isto?
Juliaaana, desculpa não responder. A trilha pode ser um pouco confusa às vezes, mas não é nada que exija um grande nível de orientação. É bom ter uma noção e se nunca tiverem feito trilhas recomendo a contratação de um guia. Mas creio que com o uso de um dispositivo GPS ou um app de GPS pro celular vocês se sairão bem.
O pico é situado dentro do parque, mas não existe uma portaria e nem funcionários. Apenas há um sítio com umas pessoas que podem te dar informaçao. Mas durante todo o trekking não encontramos nenhum turista. Me conte como foi sua experiência!
Olá Victor, tudo bem?
Sobre a questão carro, rs…: Acha viável fazer a estrada SP-221 de van?
Ou ela está num condição muito ruim?
Abraços!
Fala Silvio! Bem e você? Ela é viável de fazer de van sim. Não terá problemas para ir até a entrada do Parque Nacional. Mas só pela via principal. O acesso para o Pico do Tira Chapéu ficaria difícil. Abração!
Parabens pelo relato.
Sou de uma agencia de Turismo no RJ.
Estamos com planejamento de ir em outubro para o Tira Chapéu.
Bom demais esta energia das Montanhas.
Olá Liz! Que demora infinita, né? To tentando voltar. Não há nada melhor que a energia da natureza nas montanhas 🙂
Opa cara!! tudo bem?! Muito legal seus relatos…
Estou indo para o Tira chapéu esse fim de semana, gostaria de saber como é com água lá… tem pontos de água?
um abraço!!
Ô, Luciano. Desculpe a eterna demora… Tava abandonado aqui e tô tentando retomar agora. Tô bem e você? Você já deve ter ido e voltado 6 vezes, né? hahaha. Quanto a questão da água, ainda no Resumo eu falei que não havia pontos de água no caminho. Um abraço